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IA da OpenAI (o1) está até 6x mais cara que o modelo anterior

OpenAI lança novo modelo o1: entendendo as mudanças e os custos

A OpenAI, renomada empresa de inteligência artificial, surpreendeu a comunidade tech com o lançamento do seu mais recente modelo de linguagem, o o1. Apelidado internamente de “Strawberry”, esse poderoso sistema promete elevar a fasquia em termos de capacidade de raciocínio e resolução de problemas complexos.

Mas o que exatamente diferencia o o1 dos seus predecessores e concorrentes? E, talvez ainda mais importante, quanto custará utilizar essa nova maravilha da IA? Neste artigo, vamos mergulhar nos detalhes do funcionamento do o1, comparar seus preços com outros modelos populares e analisar se vale a pena o investimento.

Então, se você é um entusiasta de IA, desenvolvedor ou simplesmente curioso sobre as últimas inovações nesse campo fascinante, continue lendo. As revelações sobre o o1 certamente vão surpreender e instigar reflexões sobre o futuro da inteligência artificial.

Como funciona o novo modelo o1?

O grande trunfo do o1 está na sua abordagem inovadora de “raciocínio passo a passo”. Diferentemente de modelos anteriores, que se apressavam em gerar respostas, o o1 dedica mais tempo analisando minuciosamente cada questão antes de formular uma solução.

Esse processo, chamado internamente de “cadeia de pensamento”, permite ao o1 simular o fluxo de raciocínio humano de forma metódica e estruturada. Através de uma série de etapas lógicas, o modelo consegue decompor problemas complexos em partes menores e mais gerenciáveis.

Essa capacidade de raciocínio avançado torna o o1 especialmente eficaz em áreas desafiadoras, como:

  • Matemática: Desde cálculos básicos até teoremas avançados, o o1 demonstra habilidade impressionante em resolver problemas matemáticos. Em testes, ele acertou 83% das questões de um exame qualificatório para a prestigiada Olimpíada Internacional de Matemática (IMO).
  • Programação: O modelo também se destaca em desafios de codificação. Participando de competições na plataforma Codeforces, o o1 atingiu consistentemente o percentil 89, superando a maioria dos concorrentes humanos.
  • Ciências: Seja física, química ou biologia, o o1 demonstra profundo entendimento de conceitos científicos. Ele é capaz de analisar experimentos, prever resultados e até propor novas hipóteses baseadas em dados.

Comparação de preços do o1 com outros modelos da OpenAI e Anthropic

Agora que entendemos as impressionantes capacidades do o1, a grande questão é: quanto custa utilizar esse poder de processamento? Bem, é melhor se preparar, pois os valores são bem salgados.

De acordo com informações divulgadas pela OpenAI, o custo por consulta ao o1 é consideravelmente mais alto em comparação a outros modelos de linguagem, tanto da própria empresa quanto de concorrentes como a Anthropic.

Veja esta tabela comparativa de preços por 1 milhão de tokens (cerca de 750.000 palavras):

ModeloTokens de EntradaTokens de Saída
OpenAI o1$15.00$60.00
OpenAI o1-mini$3.00$12.00
GPT-4o (08-06)$2.50$10.00
GPT-4o mini$0.15$0.60
Claude 3.5 Sonnet$3.00$15.00

Como podemos observar, o o1 é disparado o modelo mais caro, custando:

  • 6 vezes mais que o GPT-4o (08-06) da OpenAI[4]
  • 5 vezes mais que o o1-mini, sua versão reduzida[4]
  • 4 vezes mais que o Claude 3.5 Sonnet da Anthropic[4]

Já o o1-mini, apesar de ser uma alternativa mais em conta, ainda assim tem um preço 20% superior ao GPT-4o mini e ao Claude 3.5 Sonnet[4].

Mas por que esses valores tão elevados? A resposta está na enorme complexidade e poder computacional necessários para executar um modelo com as capacidades avançadas de raciocínio do o1.

Imagine que você precisa resolver um quebra-cabeça gigante e muito difícil. Você poderia tentar fazer sozinho, mas levaria muito tempo e esforço. Agora, pense no o1 como um super-ajudante, com milhares de mãos e um cérebro extremamente rápido, capaz de analisar todas as peças e encontrar a solução em instantes. Incrível, não é? Mas manter esse super-ajudante funcionando tem um custo altíssimo, consumindo muita energia e recursos.

É por isso que, pelo menos por enquanto, o acesso ao o1 estará restrito aos assinantes dos planos mais exclusivos da OpenAI, como o ChatGPT Plus e o Team. Então, se você ou sua empresa estiverem interessados em explorar todo o potencial desse modelo revolucionário, é bom já ir preparando o bolso.

Conclusão

Não há dúvidas de que o lançamento do modelo o1 pela OpenAI representa um marco na evolução das IAs e sua capacidade de raciocínio avançado. Com habilidades impressionantes em áreas como matemática, programação e ciências, esse sistema abre um leque de possibilidades empolgantes para aplicações de inteligência artificial.

No entanto, o alto custo de utilização pode ser um obstáculo significativo para sua adoção em larga escala, ao menos por enquanto. Afinal, nem todos têm condições de arcar com preços que chegam a ser 150 vezes mais altos que os de modelos anteriores.

Imagine que você tem um superpoder incrível, como voar ou ficar invisível. Seria fantástico, certo? Mas e se, para usar esse superpoder, você precisasse pagar uma quantia equivalente a 150 sorvetes de chocolate toda vez? Provavelmente, você pensaria duas vezes antes de sair voando por aí ou brincando de esconde-esconde.

É mais ou menos assim que funciona com o o1. Seu “superpoder” de raciocínio avançado é impressionante, mas o custo para utilizá-lo é tão alto que muitas pessoas e empresas podem acabar optando por alternativas mais em conta, mesmo que menos poderosas.

Dito isso, é importante lembrar que estamos apenas no começo dessa jornada. Assim como aconteceu com outras tecnologias revolucionárias, como computadores e smartphones, é provável que, com o tempo e o avanço das pesquisas, os preços dos modelos de IA como o o1 se tornem mais acessíveis.

Além disso, o impacto de longo prazo dessas inovações pode ir muito além de simples cálculos de custo-benefício. As aplicações potenciais de IAs com raciocínio avançado são vastas e podem transformar setores inteiros, desde a educação e a saúde até a exploração espacial e a descoberta de novos materiais.

Portanto, mesmo que o o1 ainda esteja fora do alcance para muitos, vale a pena acompanhar de perto essa tecnologia fascinante e refletir sobre como ela pode moldar nosso futuro. Afinal, nunca se sabe quando o próximo grande avanço pode mudar tudo o que pensávamos ser possível.

E você, o que acha? O modelo o1 é um passo importante na direção certa, apesar do alto custo, ou ainda é cedo para apostar todas as fichas nessa nova geração de IAs? Deixe sua opinião nos comentários abaixo!

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